Prepare o chapéu de palha, a camisa xadrez e o arrasta-pé: Feira de Santana já está em ritmo de São João! De 7 a 15 de junho, a Praça Bernardino Bahia vira o coração pulsante da cidade com o Arraiá do Comércio.
A festa, que já é tradição há mais de duas décadas, promete movimentar não só os corpos ao som da sanfona, mas também o bolso do feirense. Com expectativa de reunir mais de 80 mil pessoas, o evento antecipa os festejos de São João e São Pedro e deve impulsionar o comércio local, especialmente nos setores de vestuário, calçados e alimentação.
E não é só de música que vive o São João. O Arraiá também terá um espaço com cerca de 40 barracas dedicadas ao artesanato e à gastronomia típica. Vai ter licor artesanal, bolo de milho, pamonha e muito mais, tudo feito por mãos que carregam saberes da agricultura familiar e da economia solidária. Entre as iniciativas que garantem esse resgate cultural e social estão a Rede Recostura, o Grupo de Mulheres e o apoio da SEDESO. O Mercado de Arte Popular (MAP) também entra na dança com programação especial e muito forró.
As apresentações culturais e musicais vão rolar das 10h às 22h, com atrações do forró tradicional ocupando um palco de quase 10 mil metros quadrados. Quadrilhas juninas, bandas regionais e artistas da terra vão embalar os casais nas noites frias do fim de outono, aquecidas ao som do triângulo, zabumba e sanfona.
Durante os dias do Arraiá, o comércio do centro de Feira funcionará em horário estendido, das 8h às 20h, para aproveitar o movimento extra e permitir que os trabalhadores também consigam curtir a festança depois do expediente.
A estrutura está sendo montada pela Prefeitura de Feira de Santana, em parceria com entidades ligadas ao comércio. A realização conta com o apoio de órgãos como o SESC, SENAC, Sicomércio e várias secretarias municipais.
Além da diversão, a festa também é sinônimo de oportunidade: estima-se que o Arraiá gere um aumento de 20% nos empregos temporários durante o período, aquecendo a economia e fortalecendo o papel da cidade no cenário cultural do Nordeste.