O Super Mundial de Clubes 2025 está mudando não só a história do futebol internacional, mas também a forma como o torcedor brasileiro se comporta diante de rivais históricos. Pela primeira vez, quatro clubes do Brasil avançam com destaque em uma competição global: Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras seguem firmes, superando gigantes europeus como PSG e Chelsea.
E se o desempenho impressiona dentro de campo, a atitude fora dele também chama atenção: torcedores deixaram a rivalidade de lado e passaram a torcer por todos os clubes brasileiros, como forma de exaltar o futebol nacional.
“Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras são nesse momento o Brasil perante o mundo! QUEM NÃO TÁ FELIZ TÁ MALUCO DA CABEÇA!” — escreveu Antonio Dyggs, empresário, produtor de eventos e compositor, em suas redes sociais.
O sentimento tem se espalhado nas redes e nas ruas, onde torcedores exaltam os desempenhos dos rivais com orgulho e entusiasmo — contanto que sejam clubes brasileiros. Nas rodas de conversa, bares e arquibancadas de Feira de Santana, o que se vê é um novo espírito coletivo: o de ver o Brasil no topo do futebol mundial, independentemente da cor da camisa.
O Feira360 ouviu quatro torcedores da cidade — cada um representando um dos clubes brasileiros participantes — para entender como a torcida feirense está encarando esse momento histórico. Os relatos mostram que, por aqui, a camisa importa, mas o Brasil importa mais.
“Como botafoguense, sempre vi nossos clássicos como batalhas épicas. Mas, diante dos gigantes europeus, africanos, centro-americanos e asiáticos, percebi que a rivalidade tinha que dar lugar ao espírito coletivo.
A campanha vitoriosa do nosso futebol também abriu espaço para uma nova reflexão sobre o papel dos clubes no cenário global. Não se trata de apagar as diferenças. Mas de entender que, em certos momentos, o que nos une como brasileiros pode ser maior do que o que nos separa como torcedores.”

“A gente tinha uma visão limitada sobre os nossos clubes. Achava que nosso padrão não tinha evoluído. Mas estamos vendo que o Brasil tem futebol bom. Não existe torcida Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo. Existe Brasil contra a Europa. (...) O futebol do Brasil ainda é o futebol brasileiro. Futebol arte.”
“Sou flamenguista e torci sim para o Botafogo ganhar do PSG. Para mostrar que o futebol brasileiro não está morto. (...) O Mundial tá sendo ótimo de acompanhar, jogos incríveis, com intensidade, vontade, empenho. E que venham mais edições com os nossos times chegando na final.”
“Por incrível que pareça eu torci pro Flamengo, cê acredita? Futebol brasileiro é o melhor do mundo, estávamos embaixo, mas estamos nos reerguendo. Eu sou Brasil, sou Botafogo, sou Fluminense e, por incrível que pareça, sou Flamengo e Palmeiras também. Os europeus que lutem!”
Com campanhas invictas e vitórias expressivas, os quatro clubes brasileiros já somam quase R$ 400 milhões em premiação, além do reconhecimento internacional. O jornal El País destacou a "superação dos prognósticos", e até analistas da FIFA elogiaram o preparo físico e a motivação dos brasileiros, acima do que tem sido visto entre os clubes europeus.
A pergunta que fica é: será que essa união vai durar depois do apito final? Seja como for, Feira de Santana mostrou que sabe torcer pelo que importa – o Brasil no topo.
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