Após a deflagração de estado de greve por parte dos professores da rede municipal de Feira de Santana, nesta sexta-feira (25), a prefeitura declarou através de comunicado que a decisão foi tomada de forma "unilateral e irresponsável, agravando ainda mais os prejuízos causados a mais de 57 mil alunos da rede".
"Somente nos meses de março e abril, a categoria deixou de cumprir suas atividades nos dias 18 e 31 de março, e 02, 14, 15, 16, 22, 23, 24 e 25 de abril — configurando um verdadeiro ataque ao direito à educação e à estabilidade da rotina escolar. Agora, mesmo com o diálogo aberto e uma mesa permanente de negociação, a APLB opta por radicalizar, abandonando o compromisso com o interesse público e a formação dos nossos estudantes", diz a nota da Secretaria Municipal de Educação (Seduc).
A Secretaria afirmou que vem mantendo negociações constantes com a representação dos professores. "A deflagração de uma greve neste momento não apenas afronta a boa-fé das negociações, como revela um desrespeito com a população feirense, especialmente com os alunos da rede municipal e suas famílias."
A Assembleia dos trabalhadores em educação da Rede Municipal aprovou o estado de greve, após o Secretário de Educação, Pablo Roberto, responder à categoria, a partir do parecer da Procuradoria do Município, que irá manter a Portaria 07/2025, que aumenta a carga horária dos professores em sala de aula.
Segundo a entidade, a portaria desrespeita a Lei Federal 11.738/2008 e a Lei Municipal 101/2016. Além de não avançar nos pontos da pauta de reivindicações da categoria, como o Reajuste do Piso Salarial de 6,27%, Reformulação do Plano de Carreira, Alteração de Carga Horária, Mudança de Referência e demais pontos da extensa pauta da categoria. A categoria também aprovou a realização de nova Assembleia próximo dia 06 de maio, às 9h.
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